São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

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Coronel quer "PM ladrão" em prisão comum

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

Dois dias após a Polícia Civil afirmar que os ataques a caixas eletrônicos estão sendo realizados por quadrilhas de policiais militares, o comandante-geral, Álvaro Camilo, resolveu endurecer.
Ele pedirá à Justiça Militar que os PMs condenados por esse tipo de crime cumpram pena em presídios comuns.
O coronel disse que enviará um ofício ao TJM (Tribunal de Justiça Militar) pedindo que PMs condenados por crimes graves não cumpram pena no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte.
À Folha, porém, o juiz-corregedor do TJM, Luiz Alberto Moro Cavalcante, disse que essa medida já é adotada. O problema é que não há vagas suficientes no sistema prisional comum para acolher os PMs nessas situações.
De acordo com o Código Penal Militar, o PM infrator tem o direito de ficar recolhido num presídio especial. Se houver condenação e perda da função, ele é transferido para outro local.
Ontem, o coronel Camilo chamou de "bandidos fardados" os presos envolvidos nos roubos aos caixas - são 26 PMs investigados, 11 deles presos até ontem.
Em meio à onda de ataques a caixas -cerca de 70 neste ano-, o coronel também determinou a mudança de horário de atuação de duas tropas de elite.
A partir de agora, Rota e Força Tática começam a atuar à tarde e mantêm expediente durante a madrugada, horário em que os ataques são mais frequentes.


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