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Vítima foi pega aleatoriamente
DA REPORTAGEM LOCAL
A escolha do estudante reforça
a convicção da polícia paulista de
que os sequestradores não estudaram os hábitos da vítima e a escolheram pela aparência. "É olhar
e catar. É a oportunidade", afirmou o delegado Wagner Giudice,
da DAS. Pegaram um garoto de
família de classe média.
A polícia investiga a possibilidade de um mesmo grupo ter sequestrado o sul-coreano e a filha
do porteiro, atacados em Higienópolis. Ninguém foi preso.
A DAS desconfiava que o grupo
voltaria ao bairro após ter sequestrado a menina. A divisão montou uma ronda para localizar a
dupla de sequestradores. Mas, no
dia do sequestro de M., o veículo
com os policiais da DAS começou
a circular às 7h30 -25 minutos
após o crime. Pelo menos dez homens participaram do sequestro.
Bem tratado
M. voltou para casa ontem e não
foi torturado no cativeiro, segundo a DAS. Na cabana onde ficou
preso, fazia quatro refeições diárias e, conforme seu depoimento,
comeu até animais caçados pelos
guardas que o vigiavam.
No dia do sequestro, a reportagem foi até o prédio da família do
estudante, em Higienópolis,
quando foi informada de que os
parentes de M. não queriam a divulgação do caso. Ontem, a família não quis dar entrevista sobre o fim do caso e pediu à Folha que não divulgasse seus nomes.
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