|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PASSEI POR ISSO
Não hesitava em dar chupeta e achocolatado
Sempre tive muito cuidado com os meus dentes e, na minha primeira
gravidez, não foi diferente. Antes mesmo de o
Fernando nascer, eu já
freqüentava o odontopediatra e
já tinha todas as informações
sobre qual era o bico de mamadeira mais adequado, como
limpar a boquinha do bebê depois da amamentação etc. Os
cuidados continuaram depois
do nascimento e até hoje, aos oito anos, ele nunca teve cárie.
Em junho de 2000, nasceram
minhas filhas gêmeas, Laura e
Luísa. No comecinho, eu repetia
todos os cuidados que havia tido com o Fernando. Mas depois,
quando elas começavam a chorar juntas, não hesitava em dar
chupeta e achocolatado. À noite, dava a mamadeira, mas tinha dó de acordá-las para escovar seus dentinhos.
Quando elas estavam com três
anos, em uma das consultas de
rotina ao odontopediatra, fui
informada de que a Laura estava com uma cárie. Quase morri.
Tive um acesso de choro no consultório. Me sentia uma relapsa,
a pior mãe do mundo.
Um ano depois, foi a vez de a
Luísa ter cárie. Mas não me desesperei tanto quanto da primeira vez. Por mais que eu tivesse
intensificado a fiscalização,
quando elas saíam para passear
com a minha avó, comiam muita bala e doce e era difícil eu
manter controle sobre isso.
Hoje, aos cinco anos, elas estão
mais conscientes. Escovam os
dentes sempre após as refeições e
se divertem com as escovinhas
elétricas da Barbie e do Bob.
Mas sempre estou por perto supervisionando.
Texto Anterior: Perguntas e respostas Próximo Texto: Plantão médico: Novo uso para remédio conhecido Índice
|