São Paulo, domingo, 03 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PASSEI POR ISSO

Não hesitava em dar chupeta e achocolatado

Sempre tive muito cuidado com os meus dentes e, na minha primeira gravidez, não foi diferente. Antes mesmo de o Fernando nascer, eu já freqüentava o odontopediatra e já tinha todas as informações sobre qual era o bico de mamadeira mais adequado, como limpar a boquinha do bebê depois da amamentação etc. Os cuidados continuaram depois do nascimento e até hoje, aos oito anos, ele nunca teve cárie.
Em junho de 2000, nasceram minhas filhas gêmeas, Laura e Luísa. No comecinho, eu repetia todos os cuidados que havia tido com o Fernando. Mas depois, quando elas começavam a chorar juntas, não hesitava em dar chupeta e achocolatado. À noite, dava a mamadeira, mas tinha dó de acordá-las para escovar seus dentinhos.
Quando elas estavam com três anos, em uma das consultas de rotina ao odontopediatra, fui informada de que a Laura estava com uma cárie. Quase morri. Tive um acesso de choro no consultório. Me sentia uma relapsa, a pior mãe do mundo.
Um ano depois, foi a vez de a Luísa ter cárie. Mas não me desesperei tanto quanto da primeira vez. Por mais que eu tivesse intensificado a fiscalização, quando elas saíam para passear com a minha avó, comiam muita bala e doce e era difícil eu manter controle sobre isso.
Hoje, aos cinco anos, elas estão mais conscientes. Escovam os dentes sempre após as refeições e se divertem com as escovinhas elétricas da Barbie e do Bob. Mas sempre estou por perto supervisionando.


Texto Anterior: Perguntas e respostas
Próximo Texto: Plantão médico: Novo uso para remédio conhecido
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.