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Investigação continua, diz delegado
da Reportagem Local
O delegado Marcelo Damas disse
que decidiu não indiciar o estudante Frederico Carlos Jana Neto
para "não cometer injustiça". Ele
afirmou que as investigações sobre
o caso continuam.
"Para não cometer injustiça,
achei melhor ouvi-lo (Ceará) em
declarações (como testemunha) e
colocá-lo em liberdade", afirmou.
Segundo ele, as investigações durante os cinco dias em que o estudante permaneceu preso foram
prejudicadas pela "retratação de
testemunhas".
Nessas retratações, os indícios
que o delegado afirmava ter contra
Ceará ficaram enfraquecidas. Entre os indícios, uma carta que cita
Ceará como participante de trote
violento e denúncias anônimas sobre os supostos excesso praticados
por veteranos no churrasco de recepção dos calouros.
"Infelizmente, as testemunhas
começaram a se retratar. As provas
começaram a ficar fracas", disse o
delegado. Ele suspeita de um "pacto de silêncio" dos estudantes.
Marcelo Damas afirmou que trote violento ainda é a principal hipótese para a morte do calouro.
"Continuaremos investigado todos os alunos, inclusive ele (Ceará)", afirmou o delegado.
Ele disse que o objetivo da prisão
temporária era "conseguir mais
provas" contra o estudante, o que
não foi possível.
Damas negou as "torturas psicológicas" que Ceará disse ter sofrido. "Isso é um absurdo. Ele correria riscos se o tivéssemos mandado
para um distrito policial."
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