DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dobrar o número de alunos nos próximos quatro anos, participar do processo de alfabetização de adultos, preencher 14 mil vagas ociosas e abrir 25 mil novas vagas em cursos noturnos estão entre os compromissos que o governo espera das universidades federais.
Em contrapartida, o MEC se compromete a ampliar a autonomia das universidades e a autorizar a contratação de professores e servidores, entre outros pontos.
O protocolo que deve ratificar esses compromissos será assinado na terça-feira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe os reitores das 53 universidades federais e o ministro Cristovam Buarque (Educação).
Parte dessas medidas já começou a ser adotada. No primeiro semestre, o MEC autorizou a abertura de 14.506 vagas para concurso, sendo 2.850 para professores. Nos últimos oito anos, as universidades abriram 16.503 vagas para contratação. Para ampliar a autonomia das federais, o MEC acabou com a lista tríplice para a escolha de reitores, ou seja, o nome do mais votado é homologado.
No compromisso social da universidade, o secretário da Educação Superior, Carlos Roberto Antunes dos Santos, inclui a necessidade de instalação de unidades em regiões não-atendidas e a discussão da implantação de cotas para negros e alunos da rede pública. Para isso, o MEC e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial criaram um grupo, que deverá fazer uma proposta que assegure a alunos negros acesso à universidade.


Texto Anterior: Avaliação de cursos vai mudar
Próximo Texto: Setor discute as formas de financiamento
Índice