São Paulo, quinta-feira, 03 de setembro de 2009

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Clima de revolta domina enterro de adolescente

DA REPORTAGEM LOCAL

Revoltadas com a atuação da Guarda Civil Municipal de São Caetano do Sul, reclamando da PM, criticando a imprensa e gritando por "justiça", cerca de cem pessoas acompanharam o enterro da estudante Ana Cristina de Macedo,17, ontem no cemitério São Pedro, na Vila Alpina (zona sul de SP).
A jovem foi morta na noite de segunda-feira, após ser atingida por um tiro na favela de Heliópolis. A versão oficial é a de que guardas civis de São Caetano trocaram tiros com dois homens que roubaram um carro particular naquela cidade e fugiram para a favela.
A sogra da estudante, a doméstica Marilene Pereira de Souza, disse que a família deveria processar a Prefeitura de São Caetano e cobrou celeridade nas investigações.
Amigos da adolescente culpavam os jornalistas pelo clima de animosidade no bairro.
Sobre a PM, o discurso era que ela maltrata a população de Heliópolis. A acusação foi refutada pelo porta-voz da corporação para este caso, o capitão Maurício de Araújo.
Antes de enterrar o corpo, familiares da garota pediram que jornalistas ficassem longe do túmulo.


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