São Paulo, quarta-feira, 03 de outubro de 2007

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Justiça dos EUA une processos de acidente da Gol

DENYSE GODOY
DE NOVA YORK

A Justiça dos EUA determinou que os dez escritórios de advocacia que representam 120 familiares de passageiros do vôo 1907 da Gol, acidentado há um ano, formem um comitê para reunir todos os processos. O objetivo é agilizar os trâmites.
Em conseqüência, a Embraer (fabricante do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol), a Raytheon e a Lockheed Martin (fabricante dos radares onde houve a colisão) foram acrescentadas à Honeywell (fabricante do transponder), à ExcelAire (propietária do Legacy) e aos pilotos Joe Lepore e Jan Paul Paladino como réus em todos os casos -antes, figuravam em só alguns processos.
As famílias precisam apresentar até novembro os argumentos do pedido para que o caso seja julgado nos EUA. Somente entre março e abril isso deve ser resolvido. E, se a Justiça americana aceitar o processo, o resultado final poderia sair já no final de 2008.
O advogado de Lepore e Paladino não falou com a imprensa. A Lockheed Martin afirmou que os sistemas funcionavam devidamente e não contribuíram para o acidente. Procuradas pela Folha, Embraer e Raytheon não quiseram comentar o assunto. As assessorias de Honeywell e ExcelAire não responderam à reportagem.


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