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Atividades em cemitério ajudam as crianças a lidar com a perda de parentes
PABLO SOLANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As crianças que visitaram o
cemitério Primaveras, em
Guarulhos (Grande SP), puderam participar de uma oficina de desenhos e cartas no
Dia de Finados.
A atividade seguiu um
exemplo do filme "Marley e
Eu", segundo a psicóloga Lélia Faleiros, especialista em
luto infantil.
A oficina foi pensada para
garantir às crianças uma forma de abordar a morte, segundo a psicóloga. "Emoção
que não tem expressão vira
depressão", afirma.
As crianças assistiram a
trechos do filme antes de desenhar e escrever. A ideia era
que elas pudessem oferecer o
material produzido da mesma forma que os adultos depositam flores em jazigos.
Para evitar que as folhas
voassem com o vento, as
crianças eram instruídas a
utilizar cataventos distribuídos na portaria do cemitério.
O cabo do brinquedo poderia
servir para prender as mensagens na frente da sepultura.
O cemitério também promoveu ontem uma apresentação de harpa durante a tarde. Na noite anterior, o Primaveras havia realizado uma
cerimônia para acender 500
velas por quatro atores caracterizados como estátuas.
Os 22 cemitérios e o crematório municipais foram visitados ontem por 1,4 milhão
de pessoas, segundo o Serviço
Funerário de São Paulo.
O cemitério mais visitado
foi o de Vila Formosa (zona
leste), com 350 mil pessoas
nos três dias.
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