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Estratégia inclui "vaga coringa" em prédio
Controle na entrada de condôminos e espaço para estacionar em caso de risco são algumas medidas adotadas
Na Aclimação, síndica articulou com porteiros de outros dois prédios esquema de troca de informação entre vigias
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Sem esperar que o governo
resolva o problema dos arrastões sozinho, condomínios
que são alvo dos assaltantes
não param de inovar nos cuidados com segurança.
Em Higienópolis (região
central), onde ocorreu um arrastão no dia 24, moradores
estudam criar uma vaga de
segurança na garagem.
Se o morador estiver rendido, estacionará nessa vaga.
Assim, o porteiro saberá que
se trata de um assalto e poderá chamar a polícia.
A "vaga coringa" é vista
como uma boa ideia pela empresária Luciana Ramos, diretora do Grupo Natzar. "O
porteiro, porém, tem que estar bem treinado. Quando vê
que o morador estacionou
naquela vaga, já liga para a
polícia", aponta.
A empresa de Luciana oferece aos clientes um sistema
de segurança em que a porta
da garagem só é aberta depois de o porteiro digitar a
placa do veículo e conferir todos os dados do morador. "É
um absurdo o que muitos
porteiros fazem, de abrir a
porta para qualquer carro
que embica na garagem. Isso
pode pôr a perder toda a segurança", afirma.
Na Aclimação (região central), onde um arrastão ocorreu em agosto, a síndica de
um condomínio articulou
com os porteiros de outros
dois prédios para que haja
troca de informações entre os
vigilantes. Caso veja algo
ocorrendo nas proximidades
dos condomínios vizinhos, o
porteiro aciona a polícia.
Outra opção que tem crescido na preferência de condomínios é a "gaiola". A entrada é bloqueada por dois
portões e o segundo só abre
quando o primeiro estiver fechado, o que evita que bandidos entrem na garagem "colados" no morador.
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