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São Paulo, quarta-feira, 03 de dezembro de 2003

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Com três faculdades, "Benson" é diretor de arte

DA REPORTAGEM LOCAL

Em um país em que apenas 2,1% dos que concluíram a universidade são pretos, George Acohamo, 29, é a exceção da exceção. Fez três cursos: história, arquitetura e publicidade, todos na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Concluiu só a última e hoje trabalha como diretor de arte na África, a nova agência de publicidade de Nizan Guanaes. Com o apelido de Benson -alusão dos colegas de escola a um seriado de TV, "O Poderoso Benson"-, Acohamo tem uma história interessante.
Aos 13 anos, quando o pai militar morava em Belém, foi sozinho ao maior jornal local, "O Liberal", fazer críticas ao suplemento infantil. Acabou contratado como consultor.
Aos 16 anos, acabou o ensino médio. Trabalhou num site e, em 1996, criou uma empresa de internet com três amigos. Para divulgá-la, Benson diz que fizeram troca com quatro jovens artistas ainda em começo de carreira. Eles construíam suas páginas na rede, elas falavam do site. Segundo ele, eram Luana Piovani, Taís Araújo, Suzana Werner e Nívea Stellmann.
No meio do caminho, conheceu Luciano Huck, que virou seu amigo e foi a ponte para seu próximo emprego, outro site. Em 2000, assumiu a responsabilidade sobre a área de conteúdo de entretenimento do site.
Depois foi para a Globo, onde ficou quase dois anos. Em junho, passou para a África. (PEDRO DIAS LEITE)


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