DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou ontem, por meio de nota, que está sendo finalizada uma proposta de alteração do contrato de concessão de seguro de vida que vai estender o benefício para os policiais de folga.
Não há, no entanto, prazo fixado para que o contrato feito entre o governo estadual e a Cosesp em 1996 seja reformulado. A secretaria afirma que o contrato vigente condiciona o benefício ao fato de o policial estar cumprindo seu horário de serviço, não sendo atendido o PM de folga, "ainda que agindo em razão da função".
A assessoria confirma que o sargento Fábio Soares não teve direito ao seguro de vida porque, quando foi atingido na base comunitária, não estava em seu horário de serviço.
Segundo a secretaria, o seguro em caso de morte de policial em serviço é de R$ 100 mil. A família do policial também recebe, de acordo com a assessoria, seis meses de cesta básica, no valor de R$ 600, e R$ 1.600 de auxílio escolar para os filhos.
A assessoria também informou que a concessão de promoção em razão de morte ou invalidez tem uma legislação específica, que veda esse benefício quando o policial age com "imprudência, imperícia ou negligência".


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