|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O garoto da hora
Apaixonado pelo mito, o ator
Floriano Peixoto, 39, novo namorado da atriz Vera Fischer,
45, conta que, de perto, ela é normal. Os dois se conheceram na
leitura da peça "Gata em Teto de
Zinco Quente", que estreou no
fim do ano passado, no Maranhão, e o namoro começou na
sequência. Peixoto, que interpretou o transformista Sarita na
novela "Explode Coração", diz
que a beleza de Vera "não tem
muita explicação".
Foi a Vera quem te chamou
para participar da peça "Gata
em Teto de Zinco Quente"?
Na verdade, ela nem me conhecia. Só muito rapidamente, da
TV. Eu fui indicado para a leitura
da peça pelo Moacyr Góes (diretor de teatro). Eu fui, ela gostou.
O clima entre vocês já rolou
nessa primeira leitura?
Não.
A postura dela, então, foi profissional, distante?
Distante, não. Ao contrário, ela
foi muito carinhosa. Eu até me
surpreendi, achei que ela fosse
dizer 'qualquer coisa eu te ligo',
mas depois ela comentou muito
empolgada a leitura.
Daí até o começo do namoro,
quanto tempo levou?
Não sei dizer ao certo. Às vezes
um olhar vale mais que um beijo.
As pessoas têm curiosidade
de saber como é a aproximação de um mito.
Não teve isso. O fascinante na
Vera é que ela tem essa carga de
mito, mas, ao mesmo tempo,
com os mais próximos, é uma
pessoa normal. Para falar a verdade, eu vejo o mito mais através
dos outros, que a tratam assim,
do que dela mesma.
A sua relação com homens e
mulheres mudou depois da
divulgação do namoro com
Vera Fischer?
Acho até que deve existir uma
curiosidade das mulheres pelo
homem que está com a Vera Fischer, mas, por enquanto, não
chegou a mim. Talvez por causa
dessa história de mito, as pessoas
têm receio de perguntar para
mim coisas dela, e para ela sobre
mim.
A imagem que o grande público tem de você é a da personagem Sarita (transformista que Floriano interpretou
na novela "Explode Coração"). Acha que o seu namoro
com a Vera vai colocar uma pá
de cal naquela imagem?
Não. Na verdade, acho que o público já vinha esquecendo. Faz
tempo que eu fiz a Sarita. Além
do mais, naquela época eu fui
com a minha mulher ao "Faustão" e ficou aquela idéia 'ah, ele é
homem'. Acho que eu fiquei até
mais homem, para o público, depois daquilo.
Mas o namoro de vocês ficou
público numa boate gay.
Não. A gente esteve lá há pouco
tempo, já namorando. Eu não
conhecia a boate, foi a Vera
quem me levou. Nós estávamos a
fim de dançar, mas sem ninguém
nos perturbando.
Namorar com a Vera Fischer
virou, para muita gente, sinônimo de encrenca. Você não
tem medo de se envolver em
escândalos?
De jeito nenhum. Eu não a conheci antes, quando diziam que
ela enchia o quengo (bebia) e
aprontava. Agora, ela está se tratando. Mas, mesmo que ela ainda aprontasse, eu não evitaria o
relacionamento. Na verdade,
acho que hoje ela toma mais conta de mim do que eu dela.
Você bebe?
Agora menos, por causa dela.
Você sente atração por mulheres mais velhas, ou só
quando é a Vera Fischer?
Nunca namorei uma mulher
mais velha. A Vera é muito
criança e muito madura ao mesmo tempo. É eclética no gosto,
no comportamento, no astral,
uma pessoa fascinante. É capaz
de usar minissaias com motivos
Disney, por exemplo, e parecer
uma menina de 18 anos. Ao mesmo tempo, põe um longo preto
decotado e vira uma mulheraça.
O que mais atraiu nela?
Não foi o físico -mulher bonita
tem muita-, mas a energia fantástica que ela irradia. Quando a
Vera fica bonita, está nos olhos,
no sorriso, não se trata da beleza
fria de uma modelo. Não tem
muita explicação, não.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|