São Paulo, terça-feira, 04 de janeiro de 2005

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"Passou zunindo aqui perto", diz dona-de-casa

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

"Deu pra ver certinho aquele círculo no céu, tipo pião, embaixo bem fininho. Fez um barulho muito forte, parecia um avião, na hora que quebrou o corpo, aqui perto", contou, por telefone, Valdete Tomaz da Silva, 46, moradora de Criciúma.
A casa dela escapou por pouco do tornado. "Ele passou zunindo aqui perto e foi quebrar o corpo [romper-se] uns 300 metros abaixo. Por onde foi passando, arrebentou os fios de energia e telefone e as casas que encontrou pelo caminho."
A dona-de-casa disse que estava sozinha na hora da tempestade e correu para a companhia de uma vizinha. "Nós duas começamos a clamar por Deus para que a tempestade fosse embora."
Silva disse que o tornado levantou uma grossa nuvem de poeira. "A gente viu muita telha no meio dessa poeira toda", contou ela.
O tornado não atingiu o centro de Criciúma. Segundo a estudante Renize Araújo, 43, choveu muito na cidade, mas ela, que mora na região central, nada viu. "Nem vento a gente sentiu."


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