São Paulo, quinta-feira, 04 de janeiro de 2007

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Praia Grande tem falta d'água e filas nas unidades de saúde

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PRAIA GRANDE

Moradores e turistas que passaram o Réveillon em Praia Grande (86 km de São Paulo, no litoral sul) tiveram de enfrentar não apenas o trânsito caótico habitual desta época do ano mas também problemas de falta de água e de filas nas unidades de saúde.
O problema de abastecimento começou no último sábado, quando pontos da cidade registraram baixa pressão. De domingo para segunda-feira, faltou água em vários locais.
A dona-de-casa Fernanda Cândido, 25, moradora do bairro Vila Tupi, disse estar sem "um pingo de água" em casa desde sábado. A família está comprando água para cozinhar e consumir. O banho é de caneca ou na casa de amigos.
De acordo com a Sabesp (empresa de abastecimento do governo estadual), os problemas foram mais intensos nos bairros Tupi, Tupiry, Aviação, Guilhermina e Canto do Forte. O desabastecimento ocorre, de acordo com a empresa, pelo excesso de gente na cidade.
Desde sábado, a Sabesp registrou 285 reclamações de falta de água em Praia Grande. A cidade tem 169 mil ligações.

Fila no posto de saúde
As filas nos postos de saúde do município foram registradas entre domingo e segunda. Apesar das reclamações de demora no atendimento, a prefeitura diz que não faltaram médicos.
Ontem à tarde, no pronto-socorro do Quietude, a educadora Fernanda Araújo, 27, demorou duas horas para ser atendida. A espera de Alessandra Pinto, 25, também gerou reclamações. "Fiz a ficha às 10h40 e só fui atendida às 12h30 porque passei mal", afirmou ela.
De acordo com estimativa da Secretaria de Serviços Urbanos de Praia Grande, baseada na quantidade de lixo coletada, passaram pela cidade durante o feriado cerca de 1,1 milhão de pessoas. A população da cidade é de cerca de 240 mil.
O trânsito na saída de Praia Grande ainda era intenso na manhã de ontem.
Anteontem, um trecho entre a Vila Mirim e o cemitério do Paquetá, que leva cerca de 30 minutos para ser feito de carro, era percorrido em uma hora e 50 minutos por moradores. (MARIANA CAMPOS)


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