São Paulo, terça-feira, 04 de janeiro de 2011 |
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Promotoria vai investigar defeitos em tornozeleiras Rastreador usado por presos teria tido falhas DO "AGORA" O Ministério Público de São Paulo vai investigar os supostos problemas apresentados pelas tornozeleiras eletrônicas na saída temporária de fim de ano. A SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) contratou em agosto do ano passado, ao custo de R$ 50,14 milhões, o monitoramento eletrônico de presos do regime semiaberto. O promotor do Patrimônio Público Saad Mazloum disse ontem que vai pedir o número de equipamentos que apresentaram defeito e detalhes do contrato. Após analisar os dados, Mazloum diz que decide se será ou não instaurado um inquérito civil para apurar eventuais irregularidades. Pela primeira vez, a SAP monitorou, entre o dia 23 e hoje -data de retorno dos últimos presos aos presídios-, 4.635 presos do semiaberto com bom comportamento. Diretores de presídios disseram ao Agora que, ao longo dos 12 dias, o sistema acusou 15 mil notificações de supostas irregularidades. O empresário Sávio Bloomfield, representante do consórcio fabricante das tornozeleiras, confirmou o número e disse que o sistema de notificação será ajustado. Segundo ele, 2,5% (116) dos 4.635 equipamentos apresentaram algum defeito durante a saída temporária. A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária não se manifestou. Texto Anterior: Mulher desaparecida é achada viva em porta-malas no Rio Próximo Texto: 156 cidades paulistas "exportam" lixo Índice | Comunicar Erros |
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