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Modelo usa tapa-sexo de apenas 4 cm
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O que parecia impossível
-reduzir ainda mais as fantasias femininas- virou realidade no Sambódromo, na forma
de um tapa-sexo com apenas
quatro centímetros. A modelo
Viviane Castro, 25, roubou a cena ontem com a menor fantasia
da noite na concentração de
sua escola, a São Clemente.
Com ajuda do seu maquiador, ela demorou cerca de dez
minutos para colocar um tapa-sexo quase invisível, que não
tapava sequer a imaginação de
dezenas de integrantes da escola que pararam para assistir à
agonia da passista. O nu frontal
é proibido nos desfiles do Rio.
"Estou só representando um
personagem, que é uma índia.
Por isto, estou assim", disse Viviane, de 1,68 m e 60 kg.
De topless, a modelo percorreu o Sambódromo apenas com
um grande cordão dourado e
um esplendor (espécie de adereço na cabeça) vermelho. "Não
estou querendo chamar a atenção. Estou aqui apenas para
brincar o meu Carnaval", disse.
Várias modelos chegavam
praticamente nuas na concentração, sempre acompanhadas
de um maquiador, para darem
os últimos retoques nas fantasias e se "montarem" na frente
da multidão.
"Já estou acostumada. Todos
nascem assim. Deixa os outros
olharem", disse a passista Bruna Veiga, 27, que vestiu uma
fantasia mínima.
Dona de um corpo invejável
moldado após mais de 40 cirurgias plásticas, Ângela Bismarck,
madrinha da bateria da Porto
da Pedra, foi outra que alegrou
os sambistas voyeurs da concentração. Ela desfilou com um
tapa-sexo e de topless.
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