São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2004

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ACIDENTE

Vizinhos do local onde o táxi foi atingido dizem ser comum ver veículos pesados tentarem, sem sucesso, subir a ladeira

Moradores dizem que proibição é ignorada

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sendo proibido, caminhões costumam transitar com freqüência pela rua doutor Francisco Thomás de Carvalho e, com isso, acidentes envolvendo esses veículos são comuns no local, segundo moradores da região.
"Pelo menos uma vez por mês acontece um acidente. Eles tentam subir a ladeira, mas não têm potência e voltam de ré. Daí os carros têm que tentar sair do caminho deles", diz Lécio Costa Gueiros, porteiro há três anos da Associação Crescer Sempre, localizada a menos de 100 metros do local do acidente. "É sempre assim. Vem fiscal na hora, interdita um trecho, mas eles vão embora e os caminhões voltam", conta.
Professor de uma escola de tênis na esquina da avenida Giovanni Gronchi com a Francisco Thomás de Carvalho, Wesley Santos presenciou o acidente de ontem. Ele conta que estava dando aula quando ouviu o barulho da carreta tentando acelerar. "Ele ficou um bom tempo tentando acelerar para fazer a carreta subir, mas não conseguiu. Então ele tentou manobrar, entrar de ré em um terreno vazio e depois voltar pelo mesmo caminho. Foi nessa hora que a escavadeira escorregou e caiu em cima do carro que estava atrás. Foi muito rápido. Só deu para ver o carro amassado e o motorista desesperado. Ele ficou maluco."
O professor afirma que já presenciou, por diversas vezes, caminhões se arriscando na ladeira.
Morador há mais de dez anos da rua Ernest Renan, que cruza a Francisco Thomás de Carvalho, José Carlos Almeida mostra um muro quebrado, de um terreno vazio. "Foi um caminhão que perdeu o freio e entrou no muro, há uns dois meses".
A CET informou que irá apurar as reclamações dos moradores.


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