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MULHERES
Comitê selecionará indicadas
País definirá 31 nomes para disputar Nobel
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil vai conhecer, em breve,
as mulheres que estão fazendo
história à frente das mais diferentes ações de cidadania no país.
Nesse grupo, estarão líderes que
atuam em favelas, entre os sem-teto e os sem-terra, mães contra a
violência, líderes sindicais, militantes feministas e cientistas.
Em todos os 225 países do mundo, serão indicados pela sociedade civil os nomes de mil mulheres
que irão disputar, coletivamente,
o Prêmio Nobel da Paz 2005.
Em 101 anos de existência, só 11
mulheres venceram o Nobel da
Paz. "Até julho, o Brasil escolherá
31 mulheres que representarão a
todos nós", diz Clara Charf, coordenadora do comitê no Brasil.
A idéia surgiu do grupo Mulheres Suíças pela Paz, que, com 19 líderes do mundo todo, definiu
qual a cota de cada país.
Aval de Genebra
"Agora caberá à sociedade civil
indicar os nomes dessas mulheres", afirma Charf. Um comitê
ainda em formação, composto de
homens e mulheres, fará a seleção
das 31 representantes.
Numa última fase, já em Genebra, um grupo de personalidades
dará seu aval, antes que a lista das
mil mulheres chegue aos jurados
do Prêmio Nobel.
Ganhando ou não o prêmio, essas mulheres terão suas vidas e
seu trabalho mostrados em livros
e em filmes. "Elas servirão de
exemplo para todo o mundo",
afirma Charf. Será, com certeza, o
maior levantamento de lideranças femininas já feito na história.
(AURELIANO BIANCARELLI)
Informações: tel.0/xx/11/3337-3109; e-mail claramilmulheres@rnaves.com.br
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