São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2004

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MULHERES

Comitê selecionará indicadas

País definirá 31 nomes para disputar Nobel

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil vai conhecer, em breve, as mulheres que estão fazendo história à frente das mais diferentes ações de cidadania no país. Nesse grupo, estarão líderes que atuam em favelas, entre os sem-teto e os sem-terra, mães contra a violência, líderes sindicais, militantes feministas e cientistas.
Em todos os 225 países do mundo, serão indicados pela sociedade civil os nomes de mil mulheres que irão disputar, coletivamente, o Prêmio Nobel da Paz 2005.
Em 101 anos de existência, só 11 mulheres venceram o Nobel da Paz. "Até julho, o Brasil escolherá 31 mulheres que representarão a todos nós", diz Clara Charf, coordenadora do comitê no Brasil.
A idéia surgiu do grupo Mulheres Suíças pela Paz, que, com 19 líderes do mundo todo, definiu qual a cota de cada país.

Aval de Genebra
"Agora caberá à sociedade civil indicar os nomes dessas mulheres", afirma Charf. Um comitê ainda em formação, composto de homens e mulheres, fará a seleção das 31 representantes.
Numa última fase, já em Genebra, um grupo de personalidades dará seu aval, antes que a lista das mil mulheres chegue aos jurados do Prêmio Nobel.
Ganhando ou não o prêmio, essas mulheres terão suas vidas e seu trabalho mostrados em livros e em filmes. "Elas servirão de exemplo para todo o mundo", afirma Charf. Será, com certeza, o maior levantamento de lideranças femininas já feito na história.
(AURELIANO BIANCARELLI)


Informações: tel.0/xx/11/3337-3109; e-mail claramilmulheres@rnaves.com.br


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