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Ocupação reduz violência, mas é alvo de queixas
DA SUCURSAL DO RIO
O desarmamento da
quadrilha que atua na Cidade de Deus teve efeito
imediato na queda dos homicídios na favela. Mas o
trabalho dos policiais da
unidade pacificadora local
ainda é alvo de oposição de
parte dos moradores.
Segundo dados da Secretaria de Segurança, entre novembro de 2008 e
novembro de 2009 houve
seis homicídios no local,
contra 34 entre novembro
de 2007 (início da ocupação) e novembro de 2008.
A mesma tendência de
queda é registrada entre
mortos em confronto com
a polícia (20 para 2). Ao
mesmo tempo, houve alta
nas prisões: de 54 para 185.
O objetivo é acabar com
o controle armado de territórios. O tráfico não é o
foco da ação. São seis unidades em nove favelas.
Mas a relação com os
moradores da Cidade de
Deus é de tensão: a Folha
ouviu relatos de agressões
a pequenos traficantes e a
usuários de drogas. Na região conhecida como Karatê, onde traficantes ainda têm algumas armas, a
relação é hostil. Ali, cinco
policiais foram agredidos
em setembro ao tentar encerrar um baile funk.
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