São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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Ocupação reduz violência, mas é alvo de queixas

DA SUCURSAL DO RIO

O desarmamento da quadrilha que atua na Cidade de Deus teve efeito imediato na queda dos homicídios na favela. Mas o trabalho dos policiais da unidade pacificadora local ainda é alvo de oposição de parte dos moradores.
Segundo dados da Secretaria de Segurança, entre novembro de 2008 e novembro de 2009 houve seis homicídios no local, contra 34 entre novembro de 2007 (início da ocupação) e novembro de 2008.
A mesma tendência de queda é registrada entre mortos em confronto com a polícia (20 para 2). Ao mesmo tempo, houve alta nas prisões: de 54 para 185.
O objetivo é acabar com o controle armado de territórios. O tráfico não é o foco da ação. São seis unidades em nove favelas.
Mas a relação com os moradores da Cidade de Deus é de tensão: a Folha ouviu relatos de agressões a pequenos traficantes e a usuários de drogas. Na região conhecida como Karatê, onde traficantes ainda têm algumas armas, a relação é hostil. Ali, cinco policiais foram agredidos em setembro ao tentar encerrar um baile funk.


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