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Sociedade quer popularizar o auto-exame
DA REPORTAGEM LOCAL
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia desenvolve uma campanha permanente para a popularização
do auto-exame da tireóide.
"Recebemos muitos pacientes
que percebem os nódulos apalpando a glândula", diz a médica Valéria Guimarães, presidente da sociedade.
Mas, assim como auto-exame da mama, cuja eficácia está
sendo colocada em xeque, o
procedimento também é questionado. Embora 90% dos cânceres se manifestam por meio
dos nódulos, o auto-exame só
consegue detectar alterações
com 1 cm ou mais, de acordo
com Luiz Paulo Kowalski.
A maioria dos cânceres da tireóide no Brasil é do tipo papilífero, três vezes mais freqüente
em mulheres do que em homens e que tem 98% de chances de cura, se diagnosticado
precocemente. No caso do tipo
medular, em geral hereditário,
a indicação é que a família do
doente faça o teste genético.
Atualmente, a preocupação
tem sido com a irradiação. Mulheres vítimas de câncer da mama, por exemplo, têm maior
chance de desenvolver câncer
da tireóide em razão do tratamento com radioterapia. "Por
isso, a tireóide dessas mulheres
deve ser avaliada periodicamente", diz Kowalski.
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