São Paulo, terça-feira, 04 de maio de 2004
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SEGURANÇA 1 Guarda municipal de Limeira mata estudante por engano após perseguição Um integrante da Guarda Municipal de Limeira (151 km de SP) matou por engano o estudante Fernando Maia, 18, na noite de anteontem. A vítima foi confundida com um assaltante. O guarda municipal Wilson Antônio Ribeiro, 44, autor do disparo que atravessou o pulmão da vítima, afirmou à polícia que, ao abordar Maia, pensou que ele iria sacar uma arma. O delegado seccional de Limeira, Aparecido Capello, disse que, por volta das 23h30, foi repassado à GM comunicado de uma tentativa de roubo feita por dois rapazes em uma moto em Piratininga. Maia estava próximo ao local numa motocicleta dirigida pelo amigo João Batista de Oliveira Rodovalho, 19. O guarda teria visto os dois e determinado que parassem. Segundo a polícia, os dois fugiram, dando início a uma perseguição. A família de Maia disse que ele fugiu, pois a documentação da moto estava irregular. Perto da praça da Bíblia, 200 m depois, Rodovalho parou. Quando Maia desceu, teria colocado as mãos na cintura, causando a reação de Ribeiro. Os dois não foram reconhecidos pelas vítimas do roubo. O caso foi registrado como homicídio doloso (intencional), mas o guarda não foi preso, pois se apresentou à polícia. A mãe de Maia, Jaqueline Vilas Boas, 34, disse "querer justiça". "Ele tinha a intenção de matar meu filho sim, pois quem não quer atira para o alto." O tenente-coronel Alexandre Junqueira da Cunha, secretário-adjunto de Proteção ao Patrimônio de Limeira, disse que o guarda disparou em defesa própria. O guarda ficará afastado dos trabalhos externos. O advogado dele, Carlos César Elisbon, afirmou que o guarda atirou em legítima defesa. "Não teve a intenção de matar, e sim de se defender." (FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS) Texto Anterior: Panorâmica - Abastecimento: 47% das contas emitidas terão desconto em SP Próximo Texto: Segurança 2: Somem armas compradas pela Presidência Índice |
|
|