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"Perdi a conta dos acidentes", diz aposentada
DA REPORTAGEM LOCAL
A aposentada Cícera
Bernardino da Silva, 73, é
uma das vítimas das calçadas. Ela já perdeu a conta
de quantas vezes caiu no
Itaim Paulista (zona leste), onde mora.
"Já escorreguei, bati a
cabeça, quebrei os óculos,
sangrei e tive que fazer fisioterapia. Só não me quebrei toda por sorte", diz.
Segundo ela, buracos e
desníveis em ruas com declives estão por toda parte
na região. Isso significa armadilhas para quem faz
tudo a pé, como a aposentada. Para ela, há descaso.
"Parece que nem a prefeitura nem moradores se
preocupam em deixar as
calçadas em condições."
Os problemas em calçadas são recorrentes em toda a cidade. Na Subprefeitura da Sé, por exemplo, a
situação das calçadas foi a
terceira maior reclamação
dos moradores encaminhada à Ouvidoria do Município no ano passado.
Paulo Sérgio Pelegrino,
diretor do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, afirma que é comum haver pessoas que se
acidentaram na rua buscando tratamento. Por isso, manter as calçadas em
bom estado é um dos três
cuidados que se deve ter.
Os outros são checar
eventuais problemas de
saúde do idoso-na visão,
por exemplo-, e criar um
ambiente seguro em casa,
tirando tapetes que podem fazer o idoso escorregar, móveis que não estão
fixos e podem se mexer caso usados como apoio etc.
Segundo ele, 30% dos
idosos se acidentam com
quedas em geral.
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