São Paulo, terça-feira, 04 de maio de 2010

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"Perdi a conta dos acidentes", diz aposentada

DA REPORTAGEM LOCAL

A aposentada Cícera Bernardino da Silva, 73, é uma das vítimas das calçadas. Ela já perdeu a conta de quantas vezes caiu no Itaim Paulista (zona leste), onde mora.
"Já escorreguei, bati a cabeça, quebrei os óculos, sangrei e tive que fazer fisioterapia. Só não me quebrei toda por sorte", diz.
Segundo ela, buracos e desníveis em ruas com declives estão por toda parte na região. Isso significa armadilhas para quem faz tudo a pé, como a aposentada. Para ela, há descaso.
"Parece que nem a prefeitura nem moradores se preocupam em deixar as calçadas em condições."
Os problemas em calçadas são recorrentes em toda a cidade. Na Subprefeitura da Sé, por exemplo, a situação das calçadas foi a terceira maior reclamação dos moradores encaminhada à Ouvidoria do Município no ano passado.
Paulo Sérgio Pelegrino, diretor do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, afirma que é comum haver pessoas que se acidentaram na rua buscando tratamento. Por isso, manter as calçadas em bom estado é um dos três cuidados que se deve ter.
Os outros são checar eventuais problemas de saúde do idoso-na visão, por exemplo-, e criar um ambiente seguro em casa, tirando tapetes que podem fazer o idoso escorregar, móveis que não estão fixos e podem se mexer caso usados como apoio etc.
Segundo ele, 30% dos idosos se acidentam com quedas em geral.


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