São Paulo, terça-feira, 04 de maio de 2010

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Criminosos usam cartão até em farmácias

LIVIA SCATENA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma analista de 23 anos foi vítima de um sequestro relâmpago há cerca de um mês na zona norte de SP. Foi rendida no carro do namorado, um jipe importado. Os criminosos só queriam uma coisa: os cartões de crédito e de débito.
Foram sete horas entre a abordagem, à 0h30, e a libertação, na manhã do dia seguinte, em uma rua vizinha à marginal Tietê.
Enquanto isso, ela e o namorado foram ameaçados e agredidos. Socos e coronhadas cessaram apenas quando a quadrilha conseguiu fazer as primeiras compras.
No total, os criminosos gastaram mais de R$ 2.000 em compras em farmácias do outro lado da cidade, na zona sul, nos bairros Cidade Dutra e Capela do Socorro. O restante foi sacado diretamente em caixas eletrônicos. No total, o prejuízo foi de R$ 4.000.
As senhas dos cartões foram passadas por telefone a outros integrantes do bando, que efetuaram as compras e os saques.
O carro foi devolvido uma hora depois de o casal ser solto.
Para a analista, muita coisa mudou. "Presto mais atenção. Agora penso muito antes de sair de casa." A família dela contratou um segurança e o namorado decidiu vender o carro.


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