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Criminosos
usam cartão até em farmácias
LIVIA SCATENA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma analista de 23 anos
foi vítima de um sequestro
relâmpago há cerca de um
mês na zona norte de SP.
Foi rendida no carro do
namorado, um jipe importado. Os criminosos só
queriam uma coisa: os cartões de crédito e de débito.
Foram sete horas entre
a abordagem, à 0h30, e a libertação, na manhã do dia
seguinte, em uma rua vizinha à marginal Tietê.
Enquanto isso, ela e o
namorado foram ameaçados e agredidos. Socos e
coronhadas cessaram apenas quando a quadrilha
conseguiu fazer as primeiras compras.
No total, os criminosos
gastaram mais de R$ 2.000
em compras em farmácias
do outro lado da cidade, na
zona sul, nos bairros Cidade Dutra e Capela do Socorro. O restante foi sacado diretamente em caixas
eletrônicos. No total, o
prejuízo foi de R$ 4.000.
As senhas dos cartões
foram passadas por telefone a outros integrantes do
bando, que efetuaram as
compras e os saques.
O carro foi devolvido
uma hora depois de o casal
ser solto.
Para a analista, muita
coisa mudou. "Presto mais
atenção. Agora penso muito antes de sair de casa." A
família dela contratou um
segurança e o namorado
decidiu vender o carro.
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