da Reportagem Local

O nanismo causado pela deficiência nutricional atinge, em média, 20,9% dos homens e 19,6% das mulheres com idade entre 20 e 25 anos no país.
Esses são os resultados da última pesquisa sobre a prevalência da doença no Brasil, realizado em 1989 pelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (Inan).
O nanismo nutricional é apenas uma das formas desse distúrbio que causa o retardo no crescimento das pessoas. Sua origem é a desnutrição crônica e não tem relação direta com as formas de nanismos causadas por alterações genéticas.
Segundo o estudo, a incidência do nanismo nutricional é maior nas áreas rurais das cinco regiões brasileiras, com exceção do Sul.
Em média, ele atinge 27,3% dos homens no campo e 18,8% da população masculina urbana. Entre as mulheres, a variação é maior: 17,2% das mulheres da cidade sofrem com esse problema. Esse número chega a 28,3% na zona rural.
As regiões campeãs em incidência são a Norte e a Nordeste, onde o distúrbio atinge 35% e 33,6% dos homens, respectivamente.
De acordo com os resultados da pesquisa, a ocorrência dessa forma de nanismo está fortemente relacionada à renda familiar.
O número de homens com estatura abaixo da média da população é quatro vezes maior em famílias com renda mensal individual inferior a 0,25 salário mínimo do que em famílias com renda mensal per capita igual ou superior a 2,2 salários mínimos.



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