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MEIO AMBIENTE
Evento discute nova legislação
Promotor quer pena de prisão por queimada
da Reportagem Local
A promotoria de meio ambiente
de Ribeirão Preto pretende processar criminalmente os usineiros
de cana da região, devido à realização de queimadas.
De acordo com o promotor
Marcelo Pedroso Goulart, os usineiros poderão ser enquadrados
no crime de poluição ambiental,
previsto na nova lei ambiental que
entrou em vigor em março e prevê
pena de prisão de um a quatro
anos e multa, para esse crime. O
promotor pretende iniciar uma
série de blitze em usinas este mês.
Goulart foi um dos participantes, ontem, do 3º Congresso de Direito Ambiental, encerrado ontem, em São Paulo.
Os promotores de Justiça, procuradores e advogados de todo o
país que participaram do encontro
elaboraram ontem a Carta de São
Paulo, com diretrizes para a aplicação da nova legislação.
Segundo o procurador de Justiça
Hermann Benjamin, coordenador
das promotorias do meio ambiente de São Paulo, o Ministério Público definiu, durante o congresso, a priorização de ações contra a
degradação dos manguezais.
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