DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo informou, por nota oficial, que foi aberto um inquérito policial militar para investigar o caso e que quatro policiais militares foram afastados.
Segundo a assessoria, o inquérito foi encaminhado à Justiça Militar e, enquanto o processo estiver em andamento, o soldado da PM Wilson Russi Schilive ficará afastado.
Ofícios do 6º Batalhão da PM encaminhados à Justiça de São Bernardo do Campo informam, no entanto, que Schilive está em licença médica.
Em relação aos outros três policiais, a mesma nota informa que eles estão "afastados do policiamento ostensivo e cumprem escala administrativa". Familiares dos jovens afirmam, porém, que os PMs continuam no trabalho de rua.
Além do inquérito, segundo a secretaria, os quatro policiais respondem a processo administrativo que pode resultar na demissão deles. De acordo com a secretaria, 159 PMs foram demitidos de janeiro a 29 de junho deste ano.
A Folha não conseguiu localizar os PMs. Em depoimento à Justiça, os soldados Ademilson Ramos e Sandro da Silva Serra negaram a acusação de tortura.


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