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Policial militar é morto com 2 tiros na Mooca
DÉBORA FANTINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O soldado da tropa de
choque da PM José Eduardo Gonçalves de Freitas,
30, que atuava na repressão a rebeliões, foi morto a
tiros na noite de domingo,
na Mooca (zona leste).
A Secretaria da Segurança Pública não confirma a ligação entre o crime
e o PCC (Primeiro Comando da Capital), mas
admite que essa é uma das
linhas de investigação do
inquérito aberto ontem no
DHPP (Departamento de
Homicídios e Proteção à
Pessoa). Outra hipótese é
que a morte tenha sido por
rixas pessoais.
Já a família acha que
Freitas foi vítima do PCC.
"As pessoas sabiam que ele
combatia rebeliões. Moramos em São Bernardo, onde mataram aqueles suspeitos [na semana passada]", afirmou Michele Silva, 24, mulher do soldado.
Freitas levou dois tiros
no rosto e já estava morto
quando a polícia chegou ao
local do crime. Segundo a
polícia, ele voltava para casa, em São Bernardo
(ABC), quando teria sido
abordado por dois homens
em uma moto.
Casado, sem filhos, Freitas estava desde 1997 na
Polícia Militar. No dia do
crime, estava de folga, mas
usava o cinto e as botas do
uniforme.
Colaborou o "Agora"
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