São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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Policial militar é morto com 2 tiros na Mooca

DÉBORA FANTINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O soldado da tropa de choque da PM José Eduardo Gonçalves de Freitas, 30, que atuava na repressão a rebeliões, foi morto a tiros na noite de domingo, na Mooca (zona leste).
A Secretaria da Segurança Pública não confirma a ligação entre o crime e o PCC (Primeiro Comando da Capital), mas admite que essa é uma das linhas de investigação do inquérito aberto ontem no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Outra hipótese é que a morte tenha sido por rixas pessoais.
Já a família acha que Freitas foi vítima do PCC. "As pessoas sabiam que ele combatia rebeliões. Moramos em São Bernardo, onde mataram aqueles suspeitos [na semana passada]", afirmou Michele Silva, 24, mulher do soldado.
Freitas levou dois tiros no rosto e já estava morto quando a polícia chegou ao local do crime. Segundo a polícia, ele voltava para casa, em São Bernardo (ABC), quando teria sido abordado por dois homens em uma moto.
Casado, sem filhos, Freitas estava desde 1997 na Polícia Militar. No dia do crime, estava de folga, mas usava o cinto e as botas do uniforme.


Colaborou o "Agora"


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