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TRANSPORTE
Prisão de Tatto é negada pela
Justiça de SP
DO "AGORA"
O Dipo (Departamento
de Inquéritos Policiais)
negou ontem o pedido de
prisão preventiva contra o
secretário de Transportes
da gestão Marta Suplicy
(PT), Jilmar Tatto. Segundo a sentença, não há indícios suficientes para fundamentar as acusações.
Tatto e sete pessoas são
acusados em inquérito feito pela Dise (Delegacia de
Investigações sobre Entorpecentes) de Santo André, na região metropolitana, de ter influência sobre perueiros que seriam
ligados ao PCC (Primeiro
Comando da Capital).
O Dipo negou o pedido
de prisão feito contra os
oito indiciados. O grupo
começou a ser investigado
após tentativa de resgate
na cadeia pública de Santo
André, em março. Para a
polícia, a ação foi financiada pela garagem 2 da Cooper-Pan e visava libertar
um seqüestrador ligado ao
PCC. O processo referente
ao resgate frustrado tramita na Justiça.
Ainda de acordo com as
investigações, o ex-secretário seria o responsável
por realocar perueiros da
Transmetro -extinta pela
Prefeitura de São Paulo
sob a suspeita de favorecer
o crime organizado- na
garagem 2 da Cooper-Pan,
uma das vencedoras de
uma concorrência.
Para Tatto, as denúncias
feitas são infundadas e
têm cunho político.
"A decisão [da juíza] reforça que o pedido de prisão teve cunho político",
disse ontem, por meio de
nota, o ex-secretário. E
afirma, ainda, que seus advogados estão "tomando
as medidas cabíveis".
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