São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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TRANSPORTE

Prisão de Tatto é negada pela Justiça de SP

DO "AGORA"

O Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) negou ontem o pedido de prisão preventiva contra o secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy (PT), Jilmar Tatto. Segundo a sentença, não há indícios suficientes para fundamentar as acusações.
Tatto e sete pessoas são acusados em inquérito feito pela Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Santo André, na região metropolitana, de ter influência sobre perueiros que seriam ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
O Dipo negou o pedido de prisão feito contra os oito indiciados. O grupo começou a ser investigado após tentativa de resgate na cadeia pública de Santo André, em março. Para a polícia, a ação foi financiada pela garagem 2 da Cooper-Pan e visava libertar um seqüestrador ligado ao PCC. O processo referente ao resgate frustrado tramita na Justiça.
Ainda de acordo com as investigações, o ex-secretário seria o responsável por realocar perueiros da Transmetro -extinta pela Prefeitura de São Paulo sob a suspeita de favorecer o crime organizado- na garagem 2 da Cooper-Pan, uma das vencedoras de uma concorrência.
Para Tatto, as denúncias feitas são infundadas e têm cunho político.
"A decisão [da juíza] reforça que o pedido de prisão teve cunho político", disse ontem, por meio de nota, o ex-secretário. E afirma, ainda, que seus advogados estão "tomando as medidas cabíveis".


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