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Sindicato barra ajuda na apuração do voo 447
Pilotos da Air France criticam último relatório
ANA CAROLINA DANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS
Cresce a polêmica sobre o
último relatório divulgado
pelo BEA, o escritório francês
que investiga as causas do
acidente com o voo 447, da
rota Rio-Paris, que caiu no
oceano Atlântico em 31 de
maio de 2009 e causou a morte de 228 pessoas.
Ontem, o SNPL, principal
sindicato de pilotos da Air
France, anunciou que suspenderá a colaboração com
os investigadores do órgão.
O anúncio foi feito um dia
após a imprensa francesa revelar que o BEA teria retirado
do relatório, apresentado na
sexta-feira passada, uma recomendação pedindo que o
sistema de alarme estol (perda de sustentação) do avião
Airbus seja revisto para não
ser afetado por indicações incoerentes de velocidade.
Os pilotos da Air France
consideram que o defeito do
alarme, que teria respondido
às velocidades incoerentes
enviadas pelas sondas pitot,
foi fundamental no acidente.
O BEA diz que retirou a recomendação pois eram necessárias mais análises. O relatório se focou nos supostos
erros dos pilotos do avião.
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