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DIREITO DE RESPOSTA
Rio teve o melhor programa social de sua história sem populismo
A seguir, direito de resposta concedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro à candidata do PSB ao governo fluminense, Rosinha Garotinho, em razão de coluna de Marilene Felinto publicada no caderno Cotidiano, na edição do último dia 13 de agosto:
"Sofri duras críticas que chegaram à calúnia e injúria por
parte da jornalista Marilene
Felinto, aqui neste jornal, na
edição do último dia 13 de
agosto, sob o título "Candidatos da ignorância: Maluf, Collor, Rosinha". A colunista, entre outras acusações injustas,
disse que sou política populista
e como tal me aproveito da falta de estudos dos mais pobres
para mentir, fingir que estou
do lado deles etc. Os ataques
também foram voltados ao
meu marido, Anthony Garotinho, que como governador do
Estado do Rio de Janeiro, investiu pesado na educação,
cultura e em inúmeros programas sociais que geraram renda, emprego e moradia digna,
principalmente para os mais
carentes. A colunista só atacou, não informando aos seus
leitores que Garotinho ao deixar o Palácio Guanabara, em
5 de abril, para disputar a Presidência da República pelo
PSB, teve a sua administração
aprovada por 88% do povo
fluminense.
Quais os motivos que levaram a jornalista a me atacar
num jornal de São Paulo? Afinal de contas, sou candidata
ao governo do Rio de Janeiro e
desde quando lancei meu nome à sucessão estadual pelo
Partido Socialista Brasileiro
-PSB- lidero com larga
margem de folga as pesquisas
eleitorais com grandes possibilidades de sair vitoriosa logo
no primeiro turno. Acredito
que a intenção de Marilene Felinto foi atingir a candidatura
de meu marido, Anthony Garotinho, que luta para mudar
este modelo econômico que
vem levando o Brasil à beira
do precipício.
Porém, como fui atingida,
num ato democrático a justiça
me concedeu o direito de resposta e vou mostrar porque
sempre estive e estou ao lado
do povo. Vamos lá!
Quando Garotinho foi prefeito por duas vezes da cidade
de Campos, norte fluminense,
participei das reuniões com o
secretariado, principalmente
na área social quando desenvolvi uma série de programas
para as famílias de baixa renda. O mesmo aconteceu quando Garotinho esteve à frente
do Governo do Estado do Rio
de Janeiro. Em 2000, assumi a
Secretaria de Estado de Ação
Social e Cidadania e implementei mais de 60 programas,
que levaram educação, cultura, emprego, moradia, renda
etc. às famílias mais carentes.
Marilene disse que sou populista talvez porque, como secretária, implantei o Vida Nova
que é o bolsa-auxílio que beneficiou 4,7 mil jovens de 16 a 22
anos, moradores de 50 áreas
pobres do Grande Rio. O programa permitiu aos jovens
concluir o ensino fundamental
e/ou ensino médio e trabalhar
como agentes comunitários
em seus locais de moradia; o
Leite Saúde forneceu 200 toneladas mensais de leite em pó,
enriquecido com vitaminas e
sais minerais, para 100 mil
crianças, de 2 a 12 anos; o Hotel Popular, inaugurado em
março deste ano, oferece hospedagem a R$ 1 (isso mesmo,
um real) a trabalhadores que
não têm dinheiro para voltar
para casa todos os dias.
Ainda à frente da secretaria
de Ação Social, criamos no governo Garotinho as Clínicas
Populares, que concedem internação especializada para
dependentes químicos a partir
dos 18 anos; no programa Reconstruindo Cidadania, mais
de 9 mil pessoas, entre adultos,
adolescentes e crianças, foram
acolhidas nas ruas e levadas
para centros de recuperação,
encaminhadas de volta para
casa e/ ou inseridas no mercado de trabalho; o Cheque Cidadão é um programa de complementação de renda que
atingiu mais de 63 mil famílias
situadas abaixo da linha de
pobreza; os 15 Centros Comunitários de Defesa da Cidadania foram reestruturados e tiveram suas atividades ampliadas; o ICMS Social isentou do
pagamento do imposto instituições religiosas que desenvolviam projetos sociais, há
pelo menos dois anos; o Programa Um Lar Para Mim incentivou a adoção de crianças,
a partir de 5 anos, e adolescentes por servidores do Estado.
Isso é populismo? Não! É
obrigação do Estado. Ainda
posso citar como exemplo o
programa Restaurantes Populares, conhecido nacionalmente pelo sucesso que alcançou
na área social. São sete restaurantes que servem aproximadamente 18 mil refeições por
dia a R$ 1 (um real). Mais de
um milhão de pessoas já almoçaram no Restaurante Popular Betinho, na Central do
Brasil, o primeiro a ser inaugurado, em novembro de 2000.
Encerrando, informo à jornalista que no dicionário Novo
Aurélio, Século XXI, página
1608, consta que "populista"
vem do Lat. Populu, povo adj.
2 gén, relativo ao populismo;
que é AMIGO DO POVO e que
nem todo político -como afirmou- é desonesto. Basta consultar a minha declaração de bens entregue ao Tribunal Regional Eleitoral na ocasião do
registro da minha candidatura ao Governo do Estado do Rio de Janeiro."
Rosinha Garotinho
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