São Paulo, terça-feira, 04 de setembro de 2007

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Equipe de defesa ainda aguarda receber oficialmente decisão, mas se diz "surpresa'


DA REPORTAGEM LOCAL

"O doutor Thales foi absolvido por uma instituição séria [o Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público de São Paulo], por membros muito competentes. Essa liminar me surpreende", diz Luiz Felipe Marzagão, um dos advogados do promotor Thales Ferri Schoedl.
A equipe de defesa do promotor aguarda receber oficialmente a liminar para avaliar a possibilidade de recurso.
Uma das possibilidades é tentar derrubá-la dentro do próprio Conselho Nacional do Ministério Público. Se no julgamento administrativo do CNMP os membros decidirem pela não efetivação do promotor no cargo, seus advogados podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
"Não posso comentar a liminar porque ainda não a vi. Mas fiquei estarrecido em saber que o doutor Rodrigo Pinho [procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo] esteve hoje [ontem] no conselho nacional. Isso foi um absurdo", diz Ovídio Barros Sandoval, também advogado de Schoedl.
Marzagão diz que Thales está abatido, "com medo de sair de casa, com problema de hipertensão. O que aconteceu foi esse evento da Riviera de São Lourenço [a morte de Diego Modanez], mas o doutor Thales é um promotor muito preparado e uma pessoa tranqüila. Nós confiamos na Justiça", afirma.
Marzagão questiona a tentativa do advogado da família de Modanez de suspender o julgamento no Órgão Especial do Tribunal de Justiça. "O julgamento pelo júri popular não é melhor ou pior para nós do que o feito pelos desembargadores. Não entendo por que insistem em ficar dizendo isso."

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