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Equipe de defesa ainda aguarda receber oficialmente decisão, mas se diz "surpresa'
DA REPORTAGEM LOCAL
"O doutor Thales foi absolvido por uma instituição séria [o
Órgão Especial do Colégio de
Procuradores do Ministério
Público de São Paulo], por
membros muito competentes.
Essa liminar me surpreende",
diz Luiz Felipe Marzagão, um
dos advogados do promotor
Thales Ferri Schoedl.
A equipe de defesa do promotor aguarda receber oficialmente a liminar para avaliar a
possibilidade de recurso.
Uma das possibilidades é
tentar derrubá-la dentro do
próprio Conselho Nacional do
Ministério Público. Se no julgamento administrativo do
CNMP os membros decidirem
pela não efetivação do promotor no cargo, seus advogados
podem recorrer ao Supremo
Tribunal Federal.
"Não posso comentar a liminar porque ainda não a vi. Mas
fiquei estarrecido em saber que
o doutor Rodrigo Pinho [procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo] esteve hoje
[ontem] no conselho nacional.
Isso foi um absurdo", diz Ovídio Barros Sandoval, também
advogado de Schoedl.
Marzagão diz que Thales está
abatido, "com medo de sair de
casa, com problema de hipertensão. O que aconteceu foi esse evento da Riviera de São
Lourenço [a morte de Diego
Modanez], mas o doutor Thales
é um promotor muito preparado e uma pessoa tranqüila. Nós
confiamos na Justiça", afirma.
Marzagão questiona a tentativa do advogado da família de
Modanez de suspender o julgamento no Órgão Especial do
Tribunal de Justiça. "O julgamento pelo júri popular não é
melhor ou pior para nós do que
o feito pelos desembargadores.
Não entendo por que insistem
em ficar dizendo isso."
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