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São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2003

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"Tem sangue por todo lado"

DA REPORTAGEM LOCAL

Por volta das 20h de domingo, um carro preto parou em frente à base comunitária da Guarda Civil Metropolitana, na rua Iamacaru, região de Sapopemba (zona leste). Antes que os guardas pudessem notar a presença de dois homens dentro do carro, foram alvejados por tiros de fuzil e pistola.
"Tentamos nos esconder. Quando vi, tinha dois colegas caídos, com ferimentos. Na hora, o mais importante foi correr para socorrê-los", contou o guarda-civil Hélio. Os disparos atingiram os guardas-civis Jorge Luiz Garcia, 37, e Carlos Jorge Vieira de Morais, 40. "Eles foram feridos nas pernas e nos pés, mas graças a Deus não correm risco de morte. Mas o nosso cachorro morreu, a base está cheia de marcas de tiros e tem sangue por todo lado", disse o guarda, na noite de domingo.
A polícia suspeita que o mesmo grupo tenha atirado no sargento Fábio dos Reis Abenante. O sargento foi ferido na cabeça.
O atentado à base da GCM foi o quarto de um dia em que ocorreram sete ataques contra policiais, o primeiro ainda na madrugada, na região central de São Paulo. Quatro homens em um carro verde dispararam contra uma base da PM na rua Paim. Na porta da base, o soldado Silva Neto foi atingido pelos tiros, mas passa bem.
A sede do 22º Batalhão, no Jardim Miriam (zona sul), a base da rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, e a base do Itaim Paulista foram alvos de tiros de metralhadoras, mas ninguém ficou ferido.
Um ataque à base da Vila de Santa Cruz, no Guarujá, deixou um soldado ferido.


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