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"Tem sangue por todo lado"
DA REPORTAGEM LOCAL
Por volta das 20h de domingo,
um carro preto parou em frente à
base comunitária da Guarda Civil
Metropolitana, na rua Iamacaru,
região de Sapopemba (zona leste). Antes que os guardas pudessem notar a presença de dois homens dentro do carro, foram alvejados por tiros de fuzil e pistola.
"Tentamos nos esconder.
Quando vi, tinha dois colegas caídos, com ferimentos. Na hora, o
mais importante foi correr para
socorrê-los", contou o guarda-civil Hélio. Os disparos atingiram
os guardas-civis Jorge Luiz Garcia, 37, e Carlos Jorge Vieira de
Morais, 40. "Eles foram feridos
nas pernas e nos pés, mas graças a
Deus não correm risco de morte.
Mas o nosso cachorro morreu, a
base está cheia de marcas de tiros
e tem sangue por todo lado", disse
o guarda, na noite de domingo.
A polícia suspeita que o mesmo
grupo tenha atirado no sargento
Fábio dos Reis Abenante. O sargento foi ferido na cabeça.
O atentado à base da GCM foi o
quarto de um dia em que ocorreram sete ataques contra policiais,
o primeiro ainda na madrugada,
na região central de São Paulo.
Quatro homens em um carro verde dispararam contra uma base
da PM na rua Paim. Na porta da
base, o soldado Silva Neto foi atingido pelos tiros, mas passa bem.
A sede do 22º Batalhão, no Jardim Miriam (zona sul), a base da
rodovia dos Imigrantes, em São
Vicente, e a base do Itaim Paulista
foram alvos de tiros de metralhadoras, mas ninguém ficou ferido.
Um ataque à base da Vila de
Santa Cruz, no Guarujá, deixou
um soldado ferido.
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