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AMBIENTE
Estabelecimentos são responsáveis por 464 das 727 áreas contaminadas de SP
Posto quer dividir culpa com rede
DA REPORTAGEM LOCAL
O Sincopetro (sindicato dos
proprietários de postos de combustível do Estado de São Paulo)
quer que as distribuidoras sejam
co-responsabilizadas pelos danos
ambientais causados por seus associados, alegando que a empresas são as fornecedoras dos equipamentos e fazem a manutenção
dos tanques, logo, se há vazamentos, elas também têm culpa.
Os postos são responsáveis por
464 das 727 áreas contaminadas
reconhecidas no Estado de São
Paulo, segundo a Cetesb (agência
ambiental estadual), que fiscaliza
os empreendimentos. Eles têm,
por lei, de arcar com os custos de
remediação do problema ambiental causado.
Na semana passada, o Sincopetro entrou com uma representação no Ministério Público paulista para que seja investigada a responsabilidade das distribuidoras
e quer que elas sejam incluídas
nos TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) assinados pelos postos que contaminam.
O sindicato alega que, sozinhos,
muitos postos não têm condições
financeiras de realizar a remediação exigida e que as distribuidoras
estão usando os problemas ambientais para fazer uma "seleção"
das unidades que valem a pena
ser mantidas em funcionamento.
Procurado pela Folha, o Sindicom (sindicato que reúne as
maiores distribuidoras de combustível do país), não quis se manifestar sobre a representação do
Sincopetro, alegando desconhecer seu conteúdo e não ter sido
ainda procurado pelo Ministério
Público para esclarecimentos.
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