São Paulo, sábado, 04 de novembro de 2006

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JUSTIÇA

Delegado é solto depois de ficar preso por algumas horas

DA REPORTAGEM LOCAL

Pouco mais de dez horas e meia. Foi esse o período que o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa passou no presídio Especial da Polícia Civil, no Carandiru, zona norte. Antes da curta estada, ele havia ficado 14 dias internado "em observação" no hospital Alemão Oswaldo Cruz, no Paraíso.
A decisão de colocar o ex-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo em liberdade partiu, segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, do juiz federal Márcio Mesquita, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região.
No início da semana, conforme informou a Folha, a Procuradoria da República em Campinas (95 km de São Paulo), havia pedido ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) que examinasse o prontuário médico de Di Rissio para emitir um parecer se a internação dele no hospital particular era necessária ou não. Segundo pessoas próximas a Di Rissio, ele está deprimido.
Por ordem da Justiça Federal, no dia 19 de outubro, quando prestava depoimento na Corregedoria da Polícia Civil -sob suspeita de integrar uma quadrilha que mantinha um esquema ilegal de liberação de mercadorias importadas-, Di Rissio foi preso acusado de falsidade ideológica, uso de documentos falsos, descaminho, contrabando e corrupção ativa. Antes dessa prisão, ele havia sido preso em junho e denunciado por crime contra o sistema financeiro.
Ontem, a reportagem tentou, sem sucesso, localizar Di Rissio e seu advogado, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. (ANDRÉ CARAMANTE)


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