São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2008

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CONTRA

Qualidade de curso ainda é duvidosa, diz pesquisadora

DA REPORTAGEM LOCAL

Coordenadora do Preal (Programa de Promoção e Reforma Educativa da América Latina e Caribe), a pesquisadora Denise Vaillant afirma que a formação inicial dos professores deve ser feita em "escolas reais, e não virtuais". A uruguaia aponta falta de qualidades em cursos a distância.
(FT)

 

FOLHA - Como a senhora avalia os cursos a distância para formação de professores?
DENISE VAILLANT
- O problema é que muitos desses cursos têm qualidade duvidosa. A formação inicial dos professores exige atividades presenciais em centros de práticas. A formação de docentes requer trabalhos em grupo, prática nas escolas, o que não é possível fazer a distância. O que é possível é oferecer cursos de formação continuada a distância.

FOLHA - Se são tão criticadas, porque eles crescem tanto?
VAILLANT
- Como há muitas carências para a formação de professores, há demanda pelos cursos. Nem toda oferta é ruim, há propostas com potencial.

FOLHA - Algum país da região criou bons projetos?
VAILLANT
- Chile e Colômbia têm bons modelos de formação, mas de educação continuada. Para a formação inicial, não há experiência na América Latina suficientemente avaliada e com resultados.


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