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Desigualdade aumenta no mundo
DA SUCURSAL DO RIO
O combate à pobreza no mundo tem de levar em conta o planejamento demográfico e a saúde
reprodutiva da mulher caso os
países queiram cumprir a meta,
estabelecida pela ONU em 1994,
de reduzir pela metade a pobreza
até 2015. Essa é a principal conclusão do relatório internacional sobre população do Fundo de População das Nações Unidas, que
tem como principal tema neste
ano a pobreza.
Segundo a ONU, 3 bilhões de
pessoas vivem com menos de US$
2 por dia. Isso representa quase a
metade da população mundial,
que, segundo o relatório, é de 6,2
bilhões de pessoas.
A ONU mostra também que a
concentração de renda aumentou
no mundo. Em 1960, a renda per
capita da população que estava
entre os 20% mais ricos do mundo era 30 vezes a renda dos que
estavam entre os 20% mais pobres. Em 1999, essa diferença chegou a 74.
Uma das principais causas destacadas pelo relatório para o crescimento da pobreza e da desigualdade em todo o mundo é a falta de
informações e acesso a serviços
que ajudem as famílias pobres a
evitarem filhos indesejados.
"Desde 1970, países em desenvolvimento com baixas taxas de
fecundidade e crescimento populacional mais lento apresentaram
uma maior produtividade, mais
poupança e mais investimento
produtivo, registrando assim
mais crescimento econômico",
afirma o relatório.
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