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Estudante diz ter beijado 50 por dia
JOÃO FELLET
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No meio da multidão que se
espreme atrás dos trios elétricos
no Carnaval em Salvador, jovens disputam para ver quem
beija mais. Pouco importa saber
algo sobre quem foi beijado:
"Hoje, ter lábia vale pouco. É
olhar, beijar e cair fora", define o
estudante Raphael Feldman, 22.
Feldman diz já ter beijado 20
meninas em um só show e considera a idéia do spray boa, já
que geralmente não se sabe nada sobre quem é beijado. "Eu
compraria o produto. Soube de
casos de pessoas que, beijando,
pegaram doenças absurdas."
Já o estudante Daniel Rothman, 23, que calcula ter beijado
50 meninas por dia no último
Carnaval em Salvador, diz não
se preocupar com doenças
quando está festejando: "Beijo
tudo quanto é coisa, mas nunca
peguei doença nenhuma."
Para a estudante Marina, 19,
que não quis ter o sobrenome
citado, por mais que o spray seja
eficaz, o rapaz que usar o produto não terá chances de beijá-la.
"Imagina o gosto de desinfetante que deve ficar na boca!"
Além disso, segundo a estudante, o uso do spray dá a impressão de que o interessado em beijá-la tem nojo dela. "Esse spray é
muito "queima-filme". Quem
quiser beijar um monte de gente
que assuma os riscos."
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