São Paulo, quinta-feira, 05 de janeiro de 2006

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Estudante diz ter beijado 50 por dia

JOÃO FELLET
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No meio da multidão que se espreme atrás dos trios elétricos no Carnaval em Salvador, jovens disputam para ver quem beija mais. Pouco importa saber algo sobre quem foi beijado: "Hoje, ter lábia vale pouco. É olhar, beijar e cair fora", define o estudante Raphael Feldman, 22.
Feldman diz já ter beijado 20 meninas em um só show e considera a idéia do spray boa, já que geralmente não se sabe nada sobre quem é beijado. "Eu compraria o produto. Soube de casos de pessoas que, beijando, pegaram doenças absurdas."
Já o estudante Daniel Rothman, 23, que calcula ter beijado 50 meninas por dia no último Carnaval em Salvador, diz não se preocupar com doenças quando está festejando: "Beijo tudo quanto é coisa, mas nunca peguei doença nenhuma."
Para a estudante Marina, 19, que não quis ter o sobrenome citado, por mais que o spray seja eficaz, o rapaz que usar o produto não terá chances de beijá-la.
"Imagina o gosto de desinfetante que deve ficar na boca!" Além disso, segundo a estudante, o uso do spray dá a impressão de que o interessado em beijá-la tem nojo dela. "Esse spray é muito "queima-filme". Quem quiser beijar um monte de gente que assuma os riscos."


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