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Secretária do MEC admite que ainda há muito a avançar para melhorar inclusão
DA SUCURSAL DO RIO
A secretária de educação especial do MEC, Cláudia Dutra,
reconhece que ainda há muito a
avançar para melhorar a inclusão, com qualidade, de deficientes na escola.
Ela diz ainda que as escolas
federais, apesar de representarem um número muito reduzido das matrículas na educação
básica, também não se organizaram para ser mais inclusivas.
"Todo o sistema educacional
brasileiro não foi organizado
para ser inclusivo, e as escolas
federais não são exceção", diz.
Cláudia cita como uma das
ações para tentar melhorar a
qualidade da inclusão a formação de professores a distância
para atenderem a alunos da
educação especial. "Estamos
disponibilizando 20 mil vagas
em instituições públicas de todo o Brasil", afirma.
Ela também destaca iniciativas do governo para aumentar
o financiamento da educação
especial, como o decreto 6.571,
de setembro de 2008, que prevê que o aluno deficiente atendido em classes regulares contará em dobro para efeitos de
cálculo do Fundeb caso estude
também no contraturno, ou seja, com carga horária ampliada
sem prejuízo de sua convivência com as demais crianças.
A secretária lista ainda o programa BPC (Benefício de Prestação Continuada) na Escola
como uma das estratégias desenvolvidas pelo governo para
incluir alunos que estavam fora
da escola. O programa identifica os beneficiários do Benefício
de Prestação Continuada com
menos de 18 anos que não estão
matriculados e, a partir deste
cadastro, planeja investigar as
razões que levam essas crianças a não estarem estudando.
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