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Escola quis "dividir" seu lixo com vizinho, reclama moradora
DA REPORTAGEM LOCAL
"Vieram com um papo de
criar uma jardineira maior para
colocar o lixo deles, mas eles
não são moradores", reclama a
professora Isilda das Neves
Marques, 55, moradora de uma
rua em Santana (zona norte) vizinha do colégio Delta.
Isilda conta que, no último
sábado, representantes do colégio procuraram os moradores
da rua Tabira, onde ela mora,
propondo que todos descartassem o lixo em conjunto, para
que fosse coletado pelos caminhões das concessionárias pagas pela prefeitura.
"Uma escola de 800, 900 alunos não pode usar a prefeitura
para fazer isso. Eles produzem
cerca de 20 sacos grandes por
dia, mas não querem botar a
mão no bolso", diz a professora.
O limite máximo permitido pela legislação para a coleta municipal é de dois sacos grandes.
Procurado pela Folha, o colégio negou a conversa com
moradores e não deu mais informações sobre como é feita a
coleta no estabelecimento.
Felipe Mott, um dos sócios
da Casa do Espeto, em Moema
(zona sul), conta já ter tido problema com o recolhimento de
lixo. "Tenho serviço privado,
mas os vizinhos depositam entulho na minha calçada porque
sabem que será recolhido. Eu
não produzo sofá", diz, sobre o
último item que apareceu nos
fundos do seu restaurante.
Mott conta ainda que catadores da região cobram R$ 60 para recolher os resíduos cuja
destinação é desconhecida.
(MB)
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