São Paulo, sexta-feira, 05 de fevereiro de 2010

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Escola quis "dividir" seu lixo com vizinho, reclama moradora

DA REPORTAGEM LOCAL

"Vieram com um papo de criar uma jardineira maior para colocar o lixo deles, mas eles não são moradores", reclama a professora Isilda das Neves Marques, 55, moradora de uma rua em Santana (zona norte) vizinha do colégio Delta.
Isilda conta que, no último sábado, representantes do colégio procuraram os moradores da rua Tabira, onde ela mora, propondo que todos descartassem o lixo em conjunto, para que fosse coletado pelos caminhões das concessionárias pagas pela prefeitura.
"Uma escola de 800, 900 alunos não pode usar a prefeitura para fazer isso. Eles produzem cerca de 20 sacos grandes por dia, mas não querem botar a mão no bolso", diz a professora. O limite máximo permitido pela legislação para a coleta municipal é de dois sacos grandes.
Procurado pela Folha, o colégio negou a conversa com moradores e não deu mais informações sobre como é feita a coleta no estabelecimento.
Felipe Mott, um dos sócios da Casa do Espeto, em Moema (zona sul), conta já ter tido problema com o recolhimento de lixo. "Tenho serviço privado, mas os vizinhos depositam entulho na minha calçada porque sabem que será recolhido. Eu não produzo sofá", diz, sobre o último item que apareceu nos fundos do seu restaurante. Mott conta ainda que catadores da região cobram R$ 60 para recolher os resíduos cuja destinação é desconhecida. (MB)


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