São Paulo, domingo, 05 de março de 2000


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Empresário substitui bicheiro

da Sucursal do Rio

Com a profissionalização do Carnaval carioca e a redução da participação dos bicheiros no orçamento das escolas de samba, a partir de meados dos anos 90, as agremiações do Grupo Especial do Rio procuram hoje tipos variados de patrocínios. Além disso, algumas escolas têm como patronos não mais contraventores do bicho, mas empresários.
A Unidos da Tijuca foi buscar R$ 150 mil da Comissão Nacional dos Descobrimentos do governo português. O Vasco da Gama, clube cujo centenário foi homenageado pela escola, em 98, paga os salários do carnavalesco Chico Spinoza e do mestre-sala Paulo Roberto, entre outros.
A Porto da Pedra tem auxílio de Jorge Lambel e outros empresários de São Gonçalo (município onde fica a escola). A Caprichosos de Pilares também é parcialmente financiada por empresários.
Os bicheiros respondem hoje por 10 a 20% do orçamento das escolas, segundo a Folha apurou, contra quase 100% até os anos 80.



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