DO "AGORA SÃO PAULO"
O ex-delegado da Corregedoria da Polícia Civil, Luiz Antônio Rezende Rebello, quer repetir o mesmo sucesso do caso da máfia dos fóruns, que presidiu no ano passado. Rebello mais uma equipe de cinco policiais vão investigar denúncias de crimes de extorsão com objetivo de dar flagrante nos acusados.
As investigações passadas resultaram na demissão de dez funcionários do Poder Judiciário e na prisão de sete pessoas, entre elas a do advogado José Alves de Brito Filho e a de um escrivão-chefe do Tribunal de Alçada Civil.
Rebello foi emprestado para prestar serviços ao município pelo governador interino Geraldo Alckmin a pedido da prefeita Marta Suplicy (PT).
A indicação foi feita pelo ouvidor municipal, Benedito Mariano, que escolheu PMs para compor a equipe de investigação.Todos trabalharam com ele na Ouvidoria da Polícia do Estado.
Os policiais vão atuar em duas frentes na Ouvidoria: reabertura de processos com denúncias graves arquivados na gestão de Celso Pitta e apuração de crimes de corrupção e extorsão praticados por servidores municipais.
"Vamos trabalhar com o objetivo de fazer flagrante, como aconteceu no caso da máfia dos fóruns", disse Rebello.
Apesar de ter começado nas novas funções na última quinta-feira, para alcançar a meta, o delegado precisa de infra-estrutura e terá de treinar os PMs para fazer o serviço de inteligência.
O ouvidor está analisando ainda 1.400 processos da antiga Corregedoria. Pelo menos cem deverão ser reabertos por Rebello. Ele informou que o órgão recebe, em média, 90 denúncias por dia.



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