DA REPORTAGEM LOCAL

Das seis casas atingidas anteontem por parte do hangar da TAM no aeroporto de Congonhas (zona sul) que foi arrastado pelo vendaval, cinco foram interditadas para serem reformadas. Nenhum imóvel precisará ser demolido. O acidente deixou três pessoas feridas. A perícia nos imóveis foi feita ontem à tarde. Ao longo do dia, equipes do Corpo de Bombeiros ainda retiravam os escombros sobre as casas. Pela manhã, moradores reuniram-se com representantes da Defesa Civil, da companhia aérea e das subprefeituras da Vila Mariana e de Santo Amaro. Ouviram promessas de que as obras serão pagas pela empresa. Quinze pessoas de quatro famílias estão em hotel. Grávida de oito meses, moradora da casa mais atingida, Michelle Ferreira Narciso, 25, tinha acabado de decorar o quarto da bebê, Stephanie. "Senti um desespero. O teto caiu. Perdi tudo." Em Congonhas, os prejuízos não foram grandes, segundo Edgard Brandão Jr., superintendente regional sudeste da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária). (VQG)