São Paulo, sábado, 05 de abril de 2008

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Policiais fazem mais uma perícia no prédio do casal

DA REPORTAGEM LOCAL

Peritos do Instituto de Criminalística e o promotor Francisco José Taddei Cembranelli estiveram ontem no prédio da rua Santa Leocádia, onde a menina Isabella morreu.
Três peritos foram ao local com o objetivo de verificar se um ladrão ou desafeto da família teria ou não condições para invadir o prédio, jogar a menina pela janela e sair sem ser percebido pelo porteiro ou por moradores. Essa foi a quarta vez que peritos analisaram o local.
Os peritos também foram verificar a disposição das manchas de sangue achadas no apartamento do casal.
Os peritos mediram a altura dos muros e da cerca elétrica e tiraram fotos de locais que poderiam ser invadidos. Também analisaram a quadra esportiva que fica nos fundos do edifício.
Um perito, que pediu para não ser identificado, afirmou não acreditar que o prédio tenha sido invadido, com base na análise feita entre 11h30 e 13h de ontem. Os dados, porém, ainda devem ser estudados no Instituto de Criminalística.
O prédio fica próximo de um destacamento da Corregedoria da Polícia Militar, que não tem nenhuma identificação na fachada.
O promotor Cembranelli esteve por 40 minutos no prédio e comentou que seria praticamente impossível alguém invadir o local pelos fundos, que tem um muro de quatro metros de altura. "Só se for o homem-aranha", disse.
Ele também subiu ao apartamento e apareceu por três vezes na janela. "Se você chegar na janela e olhar para baixo vai dar exatamente no local da queda, onde ela estava deitada de costas", disse o promotor.
Um laudo do Instituto Médico Legal indicou que as marcas encontradas no pescoço de Isabella poderiam ter sido feitas pela mão de um homem, por causa da dimensão das marcas. O laudo reforça a hipótese, revelada pela Folha, de que a menina tenha sido asfixiada.
Segundo o "Jornal Nacional", da Rede Globo, os exames toxicológicos feitos no casal de suspeitos revelou que eles não estavam sob influência de álcool e drogas.


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