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Policiais fazem mais uma perícia no prédio do casal
DA REPORTAGEM LOCAL
Peritos do Instituto de Criminalística e o promotor Francisco José Taddei Cembranelli
estiveram ontem no prédio da
rua Santa Leocádia, onde a menina Isabella morreu.
Três peritos foram ao local
com o objetivo de verificar se
um ladrão ou desafeto da família teria ou não condições para
invadir o prédio, jogar a menina
pela janela e sair sem ser percebido pelo porteiro ou por moradores. Essa foi a quarta vez que
peritos analisaram o local.
Os peritos também foram verificar a disposição das manchas de sangue achadas no
apartamento do casal.
Os peritos mediram a altura
dos muros e da cerca elétrica e
tiraram fotos de locais que poderiam ser invadidos. Também
analisaram a quadra esportiva
que fica nos fundos do edifício.
Um perito, que pediu para
não ser identificado, afirmou
não acreditar que o prédio tenha sido invadido, com base na
análise feita entre 11h30 e 13h
de ontem. Os dados, porém,
ainda devem ser estudados no
Instituto de Criminalística.
O prédio fica próximo de um
destacamento da Corregedoria
da Polícia Militar, que não tem
nenhuma identificação na fachada.
O promotor Cembranelli esteve por 40 minutos no prédio e
comentou que seria praticamente impossível alguém invadir o local pelos fundos, que
tem um muro de quatro metros
de altura. "Só se for o homem-aranha", disse.
Ele também subiu ao apartamento e apareceu por três vezes na janela. "Se você chegar
na janela e olhar para baixo vai
dar exatamente no local da
queda, onde ela estava deitada
de costas", disse o promotor.
Um laudo do Instituto Médico Legal indicou que as marcas
encontradas no pescoço de Isabella poderiam ter sido feitas
pela mão de um homem, por
causa da dimensão das marcas.
O laudo reforça a hipótese, revelada pela Folha, de que a menina tenha sido asfixiada.
Segundo o "Jornal Nacional", da Rede Globo, os exames
toxicológicos feitos no casal de
suspeitos revelou que eles não
estavam sob influência de álcool e drogas.
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