|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GOIÁS
Polícia Civil indicia médico por suspeita de tirar útero de mulher
DA AGÊNCIA FOLHA
O médico Vanderlei Oliveira foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás sob acusação de retirar por engano o
útero de uma paciente em
uma cirurgia realizada em fevereiro. O caso ocorreu no
hospital Garavelo, em Aparecida de Goiânia (região metropolitana de Goiânia).
A paciente, a dona-de-casa
Dorcelina Justo, diz que foi
fazer uma cirurgia para incontinência urinária e acabou tendo o útero extraído
durante a operação.
Segundo ela, houve uma
troca de prontuários antes
da operação. O hospital é
particular, mas a cirurgia foi
feita pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A polícia indiciou o médico
por negligência e lesão corporal, mas não confirma se
houve troca de prontuários.
O advogado do médico,
Gabriel Teixeira, diz que o
indiciado é inocente. Segundo a defesa, não houve erro.
Teixeira pretende processar
órgãos de imprensa de Goiás,
que segundo ele prejudicaram a carreira do médico ao
noticiar o caso.
Oliveira decidiu que seria
preciso retirar o útero da paciente devido a um problema
de saúde constatado antes da
cirurgia, diz o advogado.
Ele afirma que a paciente e
o marido dela foram informados sobre a necessidade
da operação e concordaram
com o procedimento.
Dorcelina Justo disse que
ficou sabendo da extração do
útero somente após a conclusão do procedimento.
Uma vendedora do Espírito Santo que teve o útero retirado por engano ganhou
em março uma indenização
de R$ 622 mensais pelos próximos 15 anos. O hospital e o
médico responsável pagarão
o ressarcimento.
Em abril de 2006, a vendedora Maria Helena Zibell, 31,
de Santa Maria de Jetibá
(ES), foi internada para fazer
uma fistulectomia (retirada
de uma fístula, espécie de infecção na região anal), mas
teve o útero retirado por engano.
(FELIPE BÄCHTOLD)
Texto Anterior: Incêndio: Fogo destrói sobrados em área de comércio popular do Rio Próximo Texto: União pede suspensão de anúncios de todos os analgésicos no país Índice
|