DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde confirmou dois novos casos de febre amarela silvestre.
Uma das vítimas -que, segundo a pasta contraiu a doença em Mato Grosso do Sul- morreu. A outra paciente foi infectada no Pará. O ministério não divulga o nome dos municípios, sob a alegação de que isso é tarefa das secretarias estaduais e municipais de Saúde.
Com os dois novos registros, sobem para 40 os casos de febre amarela registrados no país desde dezembro de 2007. Dos infectados, 21 morreram.
Em todos os casos, o vírus foi contraído em áreas de mata, segundo o ministério. O Estado mais atingido é Goiás, com 21 registros. Os outros ocorreram no Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso, no Pará e no Paraná. Há quatro notificações em investigação.
O total de casos confirmados neste ano é o maior desde 2003, quando foram registrados 64. De 2004 a 2007, o número máximo por ano foi de seis casos.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, uma das explicações é o aumento da circulação do vírus em ciclos de cinco a sete anos -os pesquisadores não sabem explicar o motivo.
O ministério recomenda a vacina só para quem vai viajar para áreas de mata ou para quem se imunizou há mais de dez anos. Embora seja considerada segura, a vacina pode provocar efeitos colaterais.
Segundo a pasta, foram confirmados sete casos de suspeita de reação à vacina desde dezembro -com uma morte.


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