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DAC e polícia investigam queda
de avião que matou um em SP
FÁBIO SOARES
da Folha Ribeirão
O DAC (Departamento de Aviação Civil) e a Polícia Civil de São
Carlos (244 km de SP) iniciaram
ontem as investigações para apurar as causas da queda do avião
que provocou a morte do empresário Marcos Pereira Honda, 32 e
feriu outras duas pessoas.
O desastre com o monomotor
PT-LDF aconteceu anteontem, às
19h20, na cabeceira da pista de
pouso do Aeroclube de São Carlos.
Segundo o DAC, houve irregularidade no procedimento de pouso,
já que o aeroclube estava fechado,
pois só funciona de dia.
A polícia investiga também a
presença de uma embalagem plástica contendo um pó branco e vestígios de uma substância encontrada nas roupas de Honda que
aparentava ser maconha, de acordo com o boletim de ocorrência.
O exame toxicológico para saber
se o pó branco é cocaína deve ficar
pronto na segunda.
Segundo o depoimento de Everaldo Chaves de Oliveira, quem estava pilotando o avião era Alessandro Granieri Júnior. Os dois ficaram feridos no acidente. Oliveira
disse à polícia que estava como
``carona'' no avião, que vinha de
São Paulo. Havia dúvida sobre
quem estava pilotando o avião, já
que Honda também sabe pilotar.
Até as 18h de ontem, o delegado
ainda não havia conseguido encontrar o provável piloto.
Segundo a polícia, ele foi procurado durante toda a tarde em sua
casa. O avião sertanejo, fabricado
em 1978, não tinha caixa preta.
Para o presidente do aeroclube,
Sérgio Aparecido Koizimi, o pouso deveria ter sido feito no aeroporto de Araraquara ou no CBT
(Companhia Brasileira de Tratores), em São Carlos.
Para o instrutor de vôo do aeroclube, amigo de Honda e testemunha, Marcelo Campos, só defeito
ou falta de combustível justificariam um pouso forçado à noite.
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