DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Educação e as principais entidades estudantis travarão novo duelo neste domingo, quando acontecerá mais uma edição do provão. A Enecos (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação), por exemplo, quer repetir o boicote que fez com que, no ano passado, os cursos mais tradicionais de jornalismo ficassem com conceitos baixos na avaliação do MEC.
Nesta semana, a maioria dos formandos de faculdades que boicotaram o exame no ano passado vão se reunir para tomar uma decisão em conjunto.
Segundo a estudante Alessandra Terribili, que foi uma das coordenadoras da Enecos no boicote do ano passado, os formandos de jornalismo das universidades federais fluminense (UFF), do Espírito Santo (Ufes) e de Alagoas (Ufal) já decidiram que boicotarão o exame.
Na USP, a expectativa das entidades é a de que o boicote ao exame do MEC se repita em jornalismo e seja ampliado para outros cursos, como pedagogia, psicologia, física e biologia.
Tancredo Maia Filho, diretor de avaliação do Inep (órgão do MEC responsável pelo provão), afirma que o MEC espera que diminua o boicote ao exame.
"No ano passado, o boicote foi de apenas 1,4% do total, ficando concentrado principalmente em jornalismo", diz Maia.


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