São Paulo, quarta-feira, 05 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ex-tenente diz que não ordenou morte de jovens

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Em julgamento iniciado ontem, o ex-tenente da Polícia Militar Alessandro Rodrigues de Oliveira se declarou inocente da acusação de ter ordenado o assassinato de três rapazes ocorrido na Quarta-Feira de Cinzas de 1999 em Praia Grande (litoral paulista).
O ex-tenente disse que estava no quartel quando Paulo Roberto da Silva, 21, Thiago Passos Ferreira, 16, e Anderson dos Santos, 14, foram mortos com tiros na cabeça.
Pelos crimes, os ex-soldados da PM Edvaldo Rubens de Assis, Humberto da Conceição e Marcelo de Oliveira Christov foram condenados no ano passado a penas entre 52 e 59,5 anos de prisão.
Oliveira afirmou ter tomado conhecimento do que havia ocorrido somente depois de consumados os homicídios. O promotor Walfredo Cunha Campos, porém, afirma que o ex-oficial planejou as mortes e deu as ordens para que os soldados as executassem.
O advogado do ex-tenente, Jaime Camilo Marques, chegou a solicitar, sem êxito, ao Tribunal de Justiça do Estado a transferência do julgamento para São Paulo, sob o argumento de que os jurados de Praia Grande não teriam isenção para apreciar o caso.



Texto Anterior: Investigador é morto por quadrilha
Próximo Texto: Suspeitos de organizar invasão estão presos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.