|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ex-tenente diz que não ordenou morte de jovens
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Em julgamento iniciado ontem, o ex-tenente da Polícia Militar Alessandro Rodrigues de Oliveira se declarou inocente da acusação de ter ordenado o assassinato de três rapazes ocorrido na Quarta-Feira de Cinzas de 1999 em Praia
Grande (litoral paulista).
O ex-tenente disse que estava no quartel quando Paulo Roberto da
Silva, 21, Thiago Passos Ferreira, 16, e Anderson dos Santos, 14, foram mortos com tiros na cabeça.
Pelos crimes, os ex-soldados da PM Edvaldo Rubens de Assis,
Humberto da Conceição e Marcelo de Oliveira Christov foram condenados no ano passado a penas entre 52 e 59,5 anos de prisão.
Oliveira afirmou ter tomado conhecimento do que havia ocorrido somente depois de consumados os homicídios. O promotor Walfredo Cunha Campos, porém,
afirma que o ex-oficial planejou as mortes e deu as ordens para que
os soldados as executassem.
O advogado do ex-tenente, Jaime Camilo Marques, chegou a solicitar, sem êxito, ao Tribunal de Justiça do Estado a transferência do julgamento para São Paulo,
sob o argumento de que os jurados de Praia Grande não teriam
isenção para apreciar o caso.
Texto Anterior: Investigador é morto por quadrilha Próximo Texto: Suspeitos de organizar invasão estão presos Índice
|