São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2008

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Medida é um avanço, dizem especialistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sem ser obrigatória, a cadeirinha já é difundida hoje especialmente em centros urbanos e famílias com maior nível de instrução ou econômico.
"É vital. Ele reclama, tenta se soltar, mas a mãe sempre fica no banco de trás para vigiar", afirma Sidnei Pinheiro, pai de Pedro, 2, filho único.
Especialistas ouvidos pela Folha consideram um avanço a obrigatoriedade da cadeirinha (que também é exigida nos principais países desenvolvidos e cujo preço no Brasil é variável, a partir de R$ 250), embora alguns condenem a flexibilização das exigências.
É unânime também a recomendação aos motoristas de que, independentemente de a multa só valer a partir de 2010, a utilização dos dispositivos adequados para a segurança da criança deve ser imediata.
A pior opção para a segurança da criança é deixá-la solta -algo que hoje já é uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 191,54. Ou seja, na ausência da cadeirinha, é melhor que ela use um cinto de segurança normal do que ficar sem nada.
Um estudo americano apontou que a utilização adequada da cadeirinha reduz os riscos de morte em 71% e a necessidade de hospitalização em 69%.
A ONG Criança Segura diz que, em 2005, 2.326 crianças entre 0 e 14 anos morreram em acidentes viários e que, em 2006, 17.639 crianças hospitalizadas foram vítimas no trânsito. (AI)


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