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Medida é um avanço, dizem especialistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo sem ser obrigatória, a
cadeirinha já é difundida hoje
especialmente em centros urbanos e famílias com maior nível de instrução ou econômico.
"É vital. Ele reclama, tenta se
soltar, mas a mãe sempre fica
no banco de trás para vigiar",
afirma Sidnei Pinheiro, pai de
Pedro, 2, filho único.
Especialistas ouvidos pela
Folha consideram um avanço a
obrigatoriedade da cadeirinha
(que também é exigida nos
principais países desenvolvidos e cujo preço no Brasil é variável, a partir de R$ 250), embora alguns condenem a flexibilização das exigências.
É unânime também a recomendação aos motoristas de
que, independentemente de a
multa só valer a partir de 2010,
a utilização dos dispositivos
adequados para a segurança da
criança deve ser imediata.
A pior opção para a segurança da criança é deixá-la solta
-algo que hoje já é uma infração gravíssima, sujeita a multa
de R$ 191,54. Ou seja, na ausência da cadeirinha, é melhor que
ela use um cinto de segurança
normal do que ficar sem nada.
Um estudo americano apontou que a utilização adequada
da cadeirinha reduz os riscos de
morte em 71% e a necessidade
de hospitalização em 69%.
A ONG Criança Segura diz
que, em 2005, 2.326 crianças
entre 0 e 14 anos morreram em
acidentes viários e que, em
2006, 17.639 crianças hospitalizadas foram vítimas no trânsito.
(AI)
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