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OUTRO LADO
Advogado diz que indiciados não têm responsabilidade sobre o ocorrido
DA SUCURSAL DO RIO
O advogado Paulo Henrique
Lins, que representa o Enila, criticou os indiciamentos afirmando
que os acusados não têm responsabilidade sobre a contaminação
do Celobar nem sobre as mortes
geradas com o uso do remédio.
Lins disse que o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, não levou em consideração
"a possibilidade de sabotagem".
"Não li ainda o relatório do delegado, então não posso expressar
uma opinião jurídica, mas os indiciados protestam que não têm
nenhuma responsabilidade sobre
o acontecido porque não houve
contaminação voluntária."
Sobre a contaminação, disse
que "ela deve ter sido acidental ou
houve sabotagem, porque eles
não usaram a matéria adulterada
[carbonato de bário], só matéria
importada [sulfato de bário] na
fabricação". Ele também afirmou
que o laudo que apontou suposta
manipulação de demonstrativos
de importação do sulfato de bário
"não é uma coisa definitiva". "Vamos pedir que seja confrontado."
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