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São Paulo, sábado, 05 de julho de 2003

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OUTRO LADO

Advogado diz que indiciados não têm responsabilidade sobre o ocorrido

DA SUCURSAL DO RIO

O advogado Paulo Henrique Lins, que representa o Enila, criticou os indiciamentos afirmando que os acusados não têm responsabilidade sobre a contaminação do Celobar nem sobre as mortes geradas com o uso do remédio.
Lins disse que o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, não levou em consideração "a possibilidade de sabotagem".
"Não li ainda o relatório do delegado, então não posso expressar uma opinião jurídica, mas os indiciados protestam que não têm nenhuma responsabilidade sobre o acontecido porque não houve contaminação voluntária."
Sobre a contaminação, disse que "ela deve ter sido acidental ou houve sabotagem, porque eles não usaram a matéria adulterada [carbonato de bário], só matéria importada [sulfato de bário] na fabricação". Ele também afirmou que o laudo que apontou suposta manipulação de demonstrativos de importação do sulfato de bário "não é uma coisa definitiva". "Vamos pedir que seja confrontado."


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